A diferenciação celular é o processo em que as células de um
organismo sofrem transformações em sua forma, função e composição, tornando-se
tipos celulares especializados.
A vida inicia-se pela fecundação de um óvulo por um espermatozóide.
Essa primeira célula formada inicia o processo de divisão até chegar à fase de
oito células, na qual recebem a denominação de células-tronco totipotentes.
Todas essas células, se colocadas no útero, apresentam
potencial de desenvolver um ser completo.
Quando o embrião possui aproximadamente 100 células (o blastocisto –
cinco dias após a fecundação), ocorre a primeira diferenciação.
As células que encontram-se na parte externa se diferenciam
e tornam-se responsáveis pela formação dos anexos embrionários,
já a massa interna é composta por células-tronco
pluripotentes – capazes de formar todos os tecidos, no entanto, não possui
mais a capacidade de formar um ser completo.
O comando recebido pelas células que determina sua
especificidade e como elas compreendem o seu destino dentro do organismo ainda
são mistérios para a Ciência. O que é conhecido é que, de acordo, com o
crescimento do embrião, as células iniciam a diferenciação nos vários tecidos:
nervoso, sanguíneo, adiposo, muscular e ósseo.
E depois que se diferenciam, todas as células-filhas têm as
mesmas características, por exemplo, células do fígado só dão origem a células
hepáticas. Essas células estão diferenciadas de modo terminal.
Durante a diferenciação, alguns genes são ativos enquanto outros
são silenciados e essa definição depende de cada tecido. Essa especificidade
também é outro objeto de pesquisa para a Ciência.