terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Texto 21- Diferenciação celular


A diferenciação celular é o processo em que as células de um organismo sofrem transformações em sua forma, função e composição, tornando-se tipos celulares especializados.
A vida inicia-se pela fecundação de um óvulo por um espermatozóide. Essa primeira célula formada inicia o processo de divisão até chegar à fase de oito células, na qual recebem a denominação de células-tronco totipotentes.



Todas essas células, se colocadas no útero, apresentam potencial de desenvolver um ser completo.  Quando o embrião possui aproximadamente 100 células (o blastocisto – cinco dias após a fecundação), ocorre a primeira diferenciação.

As células que encontram-se na parte externa se diferenciam e  tornam-se responsáveis pela formação dos anexos embrionários,  já a massa interna é composta por células-tronco pluripotentes – capazes de formar todos os tecidos, no entanto, não possui mais a capacidade de formar um ser completo.

O comando recebido pelas células que determina sua especificidade e como elas compreendem o seu destino dentro do organismo ainda são mistérios para a Ciência. O que é conhecido é que, de acordo, com o crescimento do embrião, as células iniciam a diferenciação nos vários tecidos: nervoso, sanguíneo, adiposo, muscular e ósseo.

E depois que se diferenciam, todas as células-filhas têm as mesmas características, por exemplo, células do fígado só dão origem a células hepáticas.  Essas células estão diferenciadas de modo terminal.

Durante a diferenciação, alguns genes são ativos enquanto outros são silenciados e essa definição depende de cada tecido. Essa especificidade também é outro objeto de pesquisa para a Ciência.