Existem três teorias para a evolução da multicelularidade:
Teoria Simbiótica;
Teoria da celularização (sincicial); e
Teoria colonial, a melhor aceita pela comunidade cientifica.
A Teoria Simbiótica sugere que os primeiros organismos
multicelulares ocorreram por simbiose de diferentes espécies em organismos
unicelulares, cada qual com diferentes funções, e depois de um tempo estes
organismos se tornaram tão dependentes um do outro que já não puderam sobreviver
independentemente; o processo teria
gerado a incorporação dos genomas dos diferentes organismos cooperadores (ou
simbiontes) em um genoma único - gerando um organismo multicelular.
A Teoria da Celularização também conhecida como sincicial, sugere que um organismo unicelular, com
múltiplos núcleos, possa desenvolver uma membrana interna em volta de cada
núcleo.).
A Teoria colonial, proposta por Haeckel em 1874, diz que a
simbiose de muitos organismos da mesma espécie levou a ocorrência de uma
organização multicelular (diferente do que ocorre na Teoria simbiótica).
Os primeiros organismos multicelulares eram constituídos por
células com um reduzido grau de diferenciação, como por exemplo, a esponja do
mar, e com o tempo, as células foram adquirindo um grau de especialização muito
maior, originando então, organismos pluricelulares diferenciados (animais).
Como os primeiros organismos multicelulares eram muito
simples, sem ossos, conchas, ou outras partes duras os seus registros fósseis
não foram bem conservados. Os primeiros fósseis de multicelulares ocorreram a
cerca de 670 milhões de anos, na Era Pré-Cambriana, Período Proteozoico
Arqueano.