sábado, 30 de janeiro de 2016

Texto 32- Sistema linfático


Quando o sangue passa pelos capilares, parte do líquido que o constitui atravessa a parede capilar e espalha-se entre as células próximas, nutrindo-as e oxigenando-as. As células, por sua vez, eliminam gás carbônico e outras excreções no líquido extravasado, denominado líquido tissular. A maior parte do líquido tissular é reabsorvida pelos próprios capilares e reincorporada ao sangue. Apenas 1% a 2% do líquido extravasado na porção arterial do capilar não retorna à parte venosa, sendo coletado por um sistema paralelo ao circulatório, o sistema linfático, quando passa a se chamar linfa e move-se lentamente pelos vasos linfáticos, dotados de válvulas.



Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo. Capilares mais finos vão se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam em dois grandes dutos principais: o duto torácico (recebe a linfa procedente da parte inferior do corpo, do lado esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e de partes do tórax) e o duto linfático (recebe a linfa procedente do lado direito da cabeça, do braço direito e de parte do tórax), que desembocam em veias próximas ao coração.

O sistema linfático auxilia o sistema imunológico pois contém células de defesa como linfócitos (produzem anticorpos)  e macrófagos (fagocitam microrganismos invasores).

Sendo assim temos como constituintes do sistema linfático a linfa e os órgãos linfáticos.

Linfa: líquido que circula pelos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos.  No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos.

Órgãos linfáticos: amígdalas (tonsilas), adenóides, baço, linfonodos ( nódulos linfáticos) e timo (tecido conjuntivo reticular linfóide: rico em linfócitos).

Amígdalas (tonsilas palatinas): produzem linfócitos.




Adenoides: As adenoides são duas pequenas glândulas compostas por tecido linfoide, semelhantes às amígdalas e aos linfonodos. As adenoides crescem durante a infância e começam a regredir ao redor dos 8 anos de idade. Quando elas crescem muito, podem causar obstrução da passagem do ar respirado pelo nariz.



Timo: órgão linfático mais desenvolvido no  período prenatal, involui desde o nascimento até a puberdade.

Localização do timo no corpo:



Linfonodos ou nódulos linfáticos: órgãos linfáticos mais numerosos do organismo, cuja função é a de filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela possa conter, como vírus e bactérias. Nele ocorrem linfócitos, macrófagos e plasmócitos. A proliferação dessas células provocada pela presença de bactérias ou substâncias/organismos estranhos determina o aumento do tamanho dos gânglios, que se tornam dolorosos, formando a íngua.

Estrutura dos linfonodos:


Baço: órgão linfático, excluído da circulação linfática, interposto na circulação sangüínea e cuja drenagem venosa passa, obrigatoriamente, pelo fígado. Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem micróbios, restos de tecido, substâncias estranhas, células do sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Dessa forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão essencial. O baço também tem participação na resposta imune, reagindo a agentes infecciosos. Inclusive, é considerado por alguns cientistas, um grande nódulo linfático.

Localização do baço no corpo:


Origem dos linfócitos: medula óssea (tecido conjuntivo reticular mielóide: precursor de todos os elementos figurados do sangue).
Linfócitos T – maturam-se no timo.
Linfócitos B – saem da medula já maduros.
Os linfócitos chegam aos órgãos linfáticos periféricos através do sangue e da linfa.

Assista o vídeo para entender melhor




A dinâmica dos fluidos e a formação da Linfa:



sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Texto 31a- Controle Nervoso do Coração

Embora o coração possua seus próprios sistemas intrínsecos de controle e possa continuar a operar, sem quaisquer influências nervosas, a eficácia da ação cardíaca pode ser muito modificada pelos impulsos reguladores do sistema nervoso central.

O sistema nervoso é conectado com o coração através de dois grupos diferentes de nervos do sistema nervoso autônomo: parassimpáticos e simpáticos.

A estimulação dos nervos parassimpáticos causa os seguintes efeitos sobre o coração: (1) diminuição da frequência dos batimentos cardíacos; (2) diminuição da força de contração do músculo atrial; (3) diminuição na velocidade de condução dos impulsos através do nódulo AV (átrio-ventricular) , aumentando o período de retardo entre a contração atrial e a ventricular; e (4) diminuição do fluxo sanguíneo através dos vasos coronários que mantêm a nutrição do próprio músculo cardíaco.

Todos esses efeitos podem ser resumidos, dizendo-se que a estimulação parassimpática diminui todas as atividades do coração. Usualmente, a função cardíaca é reduzida pelo parassimpático durante o período de repouso, juntamente com o restante do corpo. Isso talvez ajude a preservar os recursos do coração, pois durante os períodos de repouso, indubitavelmente há um menor desgaste do órgão.

A estimulação dos nervos simpáticos apresenta efeitos exatamente opostos sobre o coração: (1) aumento da frequência cardíaca, (2) aumento da força de contração, e (3) aumento do fluxo sanguíneo através dos vasos coronários visando a suprir o aumento da nutrição do músculo cardíaco.

Esses efeitos podem ser resumidos, dizendo-se que a estimulação simpática aumenta a atividade cardíaca como bomba, algumas vezes aumentando a capacidade de bombear sangue em até 100 por cento. Esse efeito é necessário quando um indivíduo é submetido a situações de estresse, tais como exercício, doença, calor excessivo, ou outras condições que exigem um rápido fluxo sanguíneo através do sistema circulatório. Por conseguinte, os efeitos simpáticos sobre o coração constituem o mecanismo de auxílio utilizado numa emergência, tornando mais forte o batimento cardíaco quando necessário.

Os neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso simpático secretam principalmente noradrenalina, razão pela qual são denominados neurônios adrenérgicos.  A estimulação simpática do cérebro também promove a secreção de adrenalina pelas glândulas adrenais ou supra-renais. A adrenalina é responsável pela taquicardia (batimento cardíaco acelerado), aumento da pressão arterial e da frequência respiratória, aumento da secreção do suor, da glicose sangüínea e da atividade mental, além da constrição dos vasos sanguíneos da pele.

O neurotransmissor secretado pelos neurônios pós-ganglionares do sistema nervoso parassimpático é a acetilcolina, razão pela qual são denominados colinérgicos, geralmente com efeitos antagônicos aos neurônios adrenérgicos. Dessa forma, a estimulação parassimpática do cérebro promove bradicardia (redução dos batimentos cardíacos), diminuição da pressão arterial e da frequência respiratória, relaxamento muscular e outros efeitos antagônicos aos da adrenalina.

Em geral, a estimulação do hipotálamo posterior  aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, enquanto que a estimulação da área pré-óptica, na porção anterior do hipotálamo, acarreta efeitos opostos, determinando notável diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial. Esses efeitos são transmitidos através dos centros de controle cardiovascular da porção inferior do tronco cerebral, e daí passam a ser transmitidos através do sistema nervoso autônomo.




quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Texto 31- Sistema circulatório

O sistema cardiovascular ou circulatório é uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo. Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração.

Assista o vídeo : Sistema circulatório


Funções do sistema cardiovascular

transporte de gases:  os pulmões, responsáveis pela obtenção de oxigênio e pela eliminação de dióxido de carbono, comunicam-se com os demais tecidos do corpo por meio do sangue.

transporte de nutrientes: no tubo digestório, os nutrientes resultantes da digestão passam através de um fino epitélio e alcançam o sangue. Por essa verdadeira "auto-estrada", os nutrientes são levados aos tecidos do corpo, nos quais se difundem para o líquido intersticial que banha as células.

transporte de resíduos metabólicos: a atividade metabólica das células do corpo origina resíduos, mas apenas alguns órgãos podem eliminá-los para o meio externo. O transporte dessas substâncias, de onde são formadas até os órgãos de excreção é feito pelo sangue.

transporte de hormônios: hormônios são substâncias secretadas por certos órgãos, distribuídas pelo sangue e capazes de modificar o funcionamento de outros órgãos do corpo. A colecistocinina, por exemplo, é produzida pelo duodeno, durante a passagem do alimento, e lançada no sangue. Um de seus efeitos é estimular a contração da vesícula biliar e a liberação da bile no duodeno.

intercâmbio de materiais: algumas substâncias são produzidas ou armazenadas em uma parte do corpo e utilizadas em outra parte. Células do fígado, por exemplo, armazenam moléculas de glicogênio, que, ao serem quebradas, liberam glicose, que o sangue leva para outras células do corpo.

transporte de calor: o sangue também é utilizado na distribuição homogênea de calor pelas diversas partes do organismo, colaborando na manutenção de uma temperatura adequada em todas as regiões; permite ainda levar calor até a superfície corporal, onde pode ser dissipado.

distribuição de mecanismos de defesa: pelo sangue circulam anticorpos e células fagocitárias, componentes da defesa contra agentes infecciosos.

coagulação sanguínea: pelo sangue circulam as plaquetas, pedaços de um tipo celular da medula óssea (megacariócito), com função na coagulação sanguínea. O sangue contém ainda fatores de coagulação, capazes de bloquear eventuais vazamentos em caso de rompimento de um vaso sanguíneo.

O sistema cardiovascular humano pode ser subdivido em sistema sanguíneo e sistema linfático.

O sistema circulatório apresenta três componentes principais: sangue, vasos sanguíneos e coração.





O sangue é um fluído formado por elementos figurados, isto é, células e fragmentos celulares (plaquetas) dispersos em um liquido, o plasma.


O coração humano, como o dos demais mamíferos, apresenta quatro cavidades: duas superiores, denominadas átrios e duas inferiores, denominadas ventrículos.

O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito através da válvula tricúspide. O átrio esquerdo, por sua vez, comunica-se com o ventrículo esquerdo através da válvula bicúspide ou mitral.





A função das válvulas cardíacas é garantir que o sangue siga uma única direção, sempre dos átrios para os ventrículos.

As câmaras cardíacas contraem-se e dilatam-se alternadamente 70 vezes por minuto, em média. O processo de contração de cada câmara do miocárdio (músculo cardíaco) denomina-se sístole. O relaxamento, que acontece entre uma sístole e a seguinte, é a diástole.



A atividade elétrica do coração

Nódulo sinoatrial (SA) ou marcapasso ou nó sino-atrial: é a região especial do coração, que controla a frequência cardíaca. Localiza-se perto  da junção entre o átrio direito e a veia cava superior e é constituído por um aglomerado de células musculares especializadas. A frequência rítmica dessas fibras musculares é de aproximadamente 72 contrações por minuto, enquanto o músculo atrial se contrai cerca de 60 vezes por minuto e o músculo ventricular, cerca de 20 vezes por minuto. Devido ao fato do nódulo sinoatrial possuir uma frequência rítmica mais rápida em relação às outras partes do coração, os impulsos originados dele espalham-se para os átrios e ventrículos, estimulando essas áreas tão rapidamente, de modo que o ritmo do nódulo SA  torna-se o ritmo de todo o coração; por isso é chamado marcapasso.

Assista o vídeo:




Os vasos sanguíneos são de três tipos básicos: artérias, veias e capilares.






Artérias: são vasos de parede espessa que saem do coração levando sangue para os órgãos e tecidos do corpo.
Quando o sangue é bombeado pelos ventrículos e penetra nas artérias, elas se relaxam e se dilatam, o que diminui a pressão sanguínea, Caso as artérias não se relaxem o suficiente, a pressão do sangue em seu interior sobe, com risco de ruptura das paredes arteriais. Assim, a cada sístole ventricular é gerada uma onda de relaxamento que se propaga pelas artérias, desde o coração até as extremidades das arteríolas. Durante a diástole ventricular, a pressão sanguínea diminui. Ocorre, então, contração das artérias, o que mantém o sangue circulando até a próxima sístole.

 Capilares sanguíneos: são vasos de pequeno calibre que ligam as extremidades das arteríolas às extremidades das vênulas.

 Veias: são vasos que chegam ao coração, trazendo o sangue dos órgãos e tecidos. Depois de passar pelas arteríolas e capilares, a pressão sanguínea diminui, atingindo valores muito baixos no interior das veias. O retorno do sangue ao coração deve-se, em grande parte, às contrações dos músculos esqueléticos, que comprimem as veias, fazendo com que o sangue desloque-se em seu interior. Devido às válvulas, o sangue só pode seguir rumo ao coração.

A circulação sanguínea humana pode ser dividida em dois grandes circuitos: um leva sangue aos pulmões, para oxigená-lo, e outro leva sangue oxigenado a todas as células do corpo. Por isso se diz que nossa circulação é dupla.

Circulação pulmonar ou pequena circulação:
O trajeto “coração(ventrículo direito) è pulmões è coração (átrio esquerdo)” é denominado circulação pulmonar ou pequena circulação.


Circulação sistêmica ou grande circulação:
O trajeto “coração (ventrículo esquerdo) è sistemas corporais è coração (átrio direito)” é denominado circulação sistêmica ou grande circulação.








Texto 30- Sistema respiratório


O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.



Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe.

Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.

Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe. A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.

Traquéia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas. 

Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória que forma os alvéolos pulmonares.



A inspiração, que promove a entrada de ar nos pulmões, dá-se pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, promovendo o aumento da caixa torácica, com conseqüente redução da pressão interna (em relação à externa), forçando o ar a entrar nos pulmões.

A expiração, que promove a saída de ar dos pulmões, dá-se pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma eleva-se e as costelas abaixam, o que diminui o volume da caixa torácica, com conseqüente aumento da pressão interna, forçando o ar a sair dos pulmões.

Transporte de gases respiratórios
O transporte de gás oxigênio está a cargo da hemoglobina, proteína presente nas hemácias. Cada molécula de hemoglobina combina-se com 4 moléculas de gás oxigênio, formando a oxi-hemoglobina.
Nos alvéolos pulmonares o gás oxigênio do ar difunde-se para os capilares sangüíneos e penetra nas hemácias, onde se combina com a hemoglobina, enquanto o gás carbônico (CO2) é liberado para o ar (processo chamado hematose).

Nos tecidos ocorre um processo inverso: o gás oxigênio dissocia-se da hemoglobina e difunde-se pelo líquido tissular, atingindo as células. A maior parte do gás carbônico (cerca de 70%) liberado pelas células no líquido tissular penetra nas hemácias e reage com a água, formando o ácido carbônico, que logo se dissocia e dá origem a íons H+ e bicarbonato (HCO3-), difundindo-se para o plasma sangüíneo, onde ajudam a manter o grau de acidez do sangue. Cerca de 23% do gás carbônico liberado pelos tecidos associam-se à própria hemoglobina, formando a carboemoglobina.  O restante dissolve-se no plasma.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Texto 29- Sistema digestório

O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus e ainda as glândulas anexas – pâncreas e fígado.





BOCA- A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí encontram-se os dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação. Os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas.

As glândulas salivares - A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos (como o glicogênio), reduzindo-os em moléculas de maltose (dissacarídeo). Três pares de glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal: parótida, submandibular e sublingual. 

Acesse aqui para mais informações sobre as glândulas salivares.

          Os dentes

A língua - o paladar


FARINGE E ESÔFAGO - A faringe, situada no final da cavidade bucal, é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório: por ela passam o alimento, que se dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe. O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago, localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e atravessa o músculo diafragma, que separa o tórax do abdômen. O bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para percorre-lo.

ESTÔMAGO E SUCO GÁSTRIC0 - O estômago é uma bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo do abdome, logo abaixo das últimas costelas. É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino delgado. Sua função principal é a digestão de alimentos protéicos. Um músculo circular, que existe na parte inferior, permite ao estômago guardar quase um litro e meio de comida, possibilitando que não se tenha que ingerir alimento de pouco em pouco tempo. O estômago produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente, altamente ácido, que contêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. A pepsina, enzima mais potente do suco gástrico, é secretada na forma de pepsinogênio. Como este é inativo, não digere as células que o produzem. Por ação do ácido cloródrico, o pepsinogênio, ao ser lançado na luz do estômago, transforma-se em pepsina, enzima que catalisa a digestão de proteínas. 
O bolo alimentar pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais e, ao se misturar ao suco gástrico, auxiliado pelas contrações da musculatura estomacal, transforma-se em uma massa cremosa acidificada e semilíquida, o quimo. Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai sendo, aos poucos, liberado no intestino delgado, onde ocorre a maior parte da digestão.

INTESTINO DELGADO- O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6 m de comprimento por 4cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno (cerca de 25 cm), jejuno e íleo. A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. Os sais biliares têm ação detergente, emulsificando ou emulsionando as gorduras (fragmentando suas gotas em milhares de microgotículas).

No intestino, as contrações rítmicas e os movimentos peristálticos das paredes musculares, movimentam o quimo, ao mesmo tempo em que este é atacado pela bile, enzimas e outras secreções, sendo transformado em quilo. A absorção dos nutrientes ocorre através de mecanismos ativos ou passivos, nas regiões do jejuno e do íleo. A superfície interna, ou mucosa, dessas regiões, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, milhões de pequenas dobras (4 a 5 milhões), chamadas vilosidades; um traçado que aumenta a superfície de absorção intestinal. As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobrinhas microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons e as vitaminas. Os nutrientes absorvidos pelos vasos sanguíneos do intestino passam ao fígado para serem distribuídos pelo resto do organismo.

INTESTINO GROSSO - É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Uma pessoa bebe cerca de 1,5 litros de líquidos por dia, que se une a 8 ou 9 litros de água das secreções. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus. Mede cerca de 1,5 m de comprimento e divide-se em ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. A saída do reto chama-se ânus e é fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter anal.

Saiba mais:
Fezes

AS GLÂNDULAS ANEXAS
Pâncreas - O pâncreas exócrino produz enzimas digestivas, em estruturas reunidas denominadas ácinos. Os ácinos pancreáticos estão ligados através de finos condutos, por onde sua secreção é levada até um condutor maior, que desemboca no duodeno, durante a digestão.O pâncreas endócrino secreta os hormônios insulina e glucagon, já trabalhados no sistema endócrino.

Fígado - É o maior órgão interno, e é ainda um dos mais importantes. É a mais volumosa de todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto, e na mulher adulta entre 1,2 e 1,4 kg.

CONTROLE DA ATIVIDADE DIGESTIVA - A presença de alimento na boca, a simples visão, pensamento ou o cheiro do alimento, estimulam a produção de saliva. Enquanto o alimento ainda está na boca, o sistema nervoso, por meio do nervo vago, envia estímulos ao estômago, iniciando a liberação de suco gástrico. Quando o alimento chega ao estômago, este começa a secretar gastrina , hormônio produzido pela própria mucosa gástrica e que estimula a produção do suco gástrico. Aproximadamente 30% da produção do suco gástrico é mediada pelo sistema nervoso, enquanto os 70% restantes dependem do estímulo da gastrina. Com a passagem do alimento para o duodeno, a mucosa duodenal secreta outro hormônio, a secretina , que estimula o pâncreas a produzir suco pancreático e liberar bicarbonato. Ao mesmo tempo, a mucosa duodenal produz colecistocinina (ou CCK) , que é estimulada principalmente pela presença de gorduras no quimo e provoca a secreção do suco pancreático e contração da vesícula biliar , que lança a bile no duodeno. Em resposta ainda ao quimo rico em gordura, o duodeno secreta enterogastrona , que inibe os movimentos de esvaziamento do estômago, a produção de gastrina e, indiretamente, de suco gástrico.

Assista os vídeos: Sistema digestório
 Sistema digestório - Parte 1

Sistema digestório - Parte 2

Sistema digestório - Parte 3

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Texto 28- Os sistemas do corpo humano

O corpo humano é formado por diversos sistemas, que atuam juntos para garantir o funcionamento adequado do organismo. Esses sistemas, que podem ser definidos como conjuntos de órgãos, apesar de estarem ligados, realizam atividades específicas.

Os sistemas do corpo humano são:

- Sistema digestório
- Sistema respiratório
- Sistema circulatório
- Sistema linfático
- Sistema urinário
- Sistema endócrino
- Sistema nervoso
- Sistema sensorial
- Sistema tegumentar
- Sistema esquelético
- Sistema imunológico

Terceiro bimestre

28- Os sistemas do corpo humano
29- Sistema digestório
30- Sistema respiratório
31- Sistema circulatório
31a- Controle nervoso do coração
32- Sistema linfático
33- Sistema excretor
34- Sistema nervoso
35-Sistema imunológico
52- Sistema sensorial
53- Sistema Tegumentar
54- Sistema Esquelético
55- Sistema Muscular

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Texto 27- Questões - 2o. bimestre

1- A imagem abaixo representa um tipo de célula.



Essa célula é classificada como
a) eucariota, por apresentar organelas membranosas.
b) eucariota, por apresentar parede celular.
c) eucariota, por apresentar ribossomos.
d) procariota, por apresentar DNA difuso no citoplasma.
e) procariota, por apresentar fl agelo.

2- O tecido epitelial é caracterizado por apresentar células aderidas uma às outras. Essa dinâmica celular permite ao tecido a realização de importantes funções ao organismo. Qual das alternativas abaixo apresenta algumas das principais funções desempenhadas pelo tecido epitelial?
a) Percepção de sensações e preenchimento
b) Preenchimento e revestimento
c) Condução de impulsos e proteção
d) Proteção e percepção de sensações
e) Revestimento e condução de impulsos.

3- Os componentes do sangue que têm a função de defesa do organismo e de coagulação são, respectivamente:
a) leucócitos e hemácias
b) plaquetas e hemácias
c) leucócitos e plaquetas
d) plaquetas e leucócitos
e) hemácias e plaquetas

4- As células animais e vegetais, apesar de terem a mesma estrutura dividida em membrana plasmática,citoplasma e núcleo, apresentam diferenças:
existem organelas exclusivas das células animais e outras
exclusivas das células vegetais.
Uma organela exclusiva das células vegetais é o:
a) cloroplasto.
b) complexo golgiense.
c) retículo endoplasmático.
d) ribossomo.
e) vacúolo.

5- UFLA) Considere os seguintes hormônios:
1. Glucagon
2. Adrenalina
3. Somatotrofina
4. Noradrenalina
5. Insulina
As glândulas responsáveis pela secreção desses são, respectivamente:
a) Pâncreas, suprarrenais, hipófise, pâncreas, suprarrenais.
b) Suprarrenais, pâncreas, hipófise, suprarrenais, pâncreas.
c) Pâncreas, hipófise, suprarrenais, suprarrenais, pâncreas.
d) Pâncreas, suprarrenais, hipófise, suprarrenais, pâncreas.
e) Pâncreas, suprarrenais, suprarrenais, pâncreas, hipófise.

6- As gônadas, testículos e ovários, produzem gametas e hormônios e, por isso, podem ser chamadas de glândulas. Assinale a alternativa que apresenta o nome e a função de um hormônio produzido pelos ovários.
a)     Estrógeno, estimula o crescimento da mucosa uterina, além de desenvolver e manter as características sexuais secundárias femininas;
b)     Andrógenos, promove a continuação de crescimento da mucosa uterina;
c)     Progesterona, determina o aparecimento das características sexuais secundárias;
d)     Testosterona, responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias masculinas;
e)     Ocitocina, estimula a contração da musculatura do útero e das glândulas mamárias.

7- Que nome recebe a célula reprodutora feminina e a célula reprodutora masculina dos animais?
8- Como é chamada a primeira célula resultante da fecundação do óvulo pelo espermatozóide?
9- O que é diferenciação celular?
10- Que nome recebe o grupo de oito células formadas no início do desenvolvimento embrionário?
11-O que é o folheto germinativo?
12- Como é constituído o sistema endócrino?
13- O que são hormônios?
14- Qual é a parte da medicina que estuda o sistema endócrino?
15- Quas são as principais glândulas do corpo humano?
16- Quais são as duas partes da glândula hipófise?
17-  Quais são os hormônios produzidos pela adenoipófise que agem sobre outras glândulas?
18- Quais são os hormônios produzidos pela adenoipófise que não agem sobre outras glândulas mas agem em órgãos?
19- Quais os hormônios produzidos pela neuroipófise?
20- Dê a função dos hormônios produzidos pela adenoipófise:
21- Dê a função dos seguintes hormônios produzios pela neuroipófise:
a) HORMÔNIO OCITOCINA:
b) HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH):
22- Que hormônios são liberados pelas glândulas supra-renais e quais suas formas de atuação?
23- Que hormônios são liberados pelas glândulas sexuais masculinas (testículos) e quais suas formas de atuação?
24- Que hormônios são liberados pelas glândulas sexuais femininas (ovários) e quais suas formas de atuação?
25- Que hormônios são liberados pela glândula tireóide e paratireóide e quais suas formas de atuação?
26- Que hormônios são liberados pelo pâncreas e quais suas formas de atuação?

domingo, 24 de janeiro de 2016

Texto 26- Homeostase ou homeostasia


Homeostasia (ou homeostase) é a tendência existente em alguns organismos para o equilíbrio e conservação de elementos fisiológicos e do metabolismo através de alguns mecanismos de regulação.
É considerado que um organismo está em homeostasia quando substâncias químicas estão em concentrações adequadas, a temperatura é estável e a pressão é apropriada.
Os responsáveis pelo controle da homeostase são o sistema nervoso e as glândulas endócrinas. Por exemplo, a insulina (que é um hormônio) age na redução dos níveis de glicose, quando ele está muito alto. Outro exemplo: No caso de aumento de temperatura do corpo, as glândulas sudoríparas são levadas a liberar mais suor; pois recebem o comando dos impulsos nervosos; dessa forma, o corpo é esfriado.

A homeostase ocorre em todo o organismo. Seguem alguns exemplos:

- No sistema circulatório: aqui podemos observá-la desde seu início, ainda nos processos de contração e relaxamento alternados do coração, onde o sangue é enviado a todo o corpo, chegando até aos capilares, onde, por fim, ocorrem as trocas. Nessa etapa, os nutrientes e oxigênio são transferidos ao líquido intersticial, e, por meio deste, são transferidos os resíduos celulares para o sangue.  Então, as células, absorvem esses nutrientes e oxigênio e depositam seus resíduos nesse líquido. 

- Na manutenção do nível de glicose no sangue: é por este equilíbrio que o cérebro e todo o corpo são mantidos. Pois quando a glicose está abaixo do nível, isso pode causar danos, como inconsciência ou até mesmo a morte. Já o contrário – muita glicose no sangue – pode prejudicar os vasos sanguíneos e provocar grande perda de água pela urina.

Curiosidades

Um corpo em homeostase tem uma grande capacidade de se regenerar. Pois um organismo em equilíbrio garante boa saúde. Dois fatores, entre vários outros, que interferem nesse equilíbrio são: comportamento e ambiente. A genética também, porém, pode ser influenciada pelos fatores já citados. 

Levar um estilo de vida que contribua com a saúde, evitando uso de substâncias nocivas ao organismo (ex.: álcool, cigarro, drogas), cultivando bons hábitos alimentares, atividade física e até a sua forma de enxergar a vida, pode contribuir muito para uma ótima saúde e bem-estar. 



sábado, 23 de janeiro de 2016

Texto Texto 25- O mecanismo de feedback


A regulação hormonal obedece a um equilíbrio dinâmico que se estabelece por meio da retroalimentação ou do feedback. Quando a taxa de um determinado hormônio no sangue está alta, a glândula que produz esse hormônio é inibida e pára de produzi-lo.  
Da mesma maneira, quando a taxa está abaixo do nível normal, a glândula recebe estímulo para produzir esse hormônio.
Graças à retroalimentação, o funcionamento é ajustado às necessidades do organismo e, assim, um hormônio não é produzido em quantidade excessiva, não havendo desperdício de energia.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Texto 23- Tecidos animais


No nosso corpo, existem muitos tipos de células, com diferentes formas e funções. As células estão organizadas em grupos, que “trabalhando” de maneira integrada, desempenham, juntos, uma determinada função. Esses grupos de células são os tecidos.
Os tecidos do corpo humano podem ser classificados em quatro grupos principais: tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.


Tecido epitelial
As células do tecido epitelial ficam muito próximas umas das outras e quase não há substâncias preenchendo espaço entre elas. Esse tipo de tecido tem como principal função revestir e proteger o corpo. Forma a epiderme, a camada mais externa da pele, e internamente, reveste órgãos como a boca e o estômago.
O tecido epitelial também forma as glândulas – estruturas compostas de uma ou mais células que fabricam, no nosso corpo, certos tipos de substâncias como hormônios, sucos digestivos, lágrima e suor.


Tecido conjuntivo
As células do tecido conjuntivo são afastadas umas das outras, e o espaço entre elas é preenchido pela substância intercelular. A principal função do tecido conjuntivo é unir e sustentar os órgãos do corpo.
Esse tipo de tecido apresenta diversos grupos celulares que possuem características próprias. Por essa razão, ele é subdividido em outros tipos de tecidos. São eles: tecido adiposo, tecido cartilaginoso, tecido ósseo, tecido sanguíneo.
O tecido adiposo é formado por adipócitos, isto é, células que armazenam gordura. Esse tecido encontra-se abaixo da pele, formando o panículo adiposo, e também está disposto em volta de alguns órgãos. As funções desse tecido são: fornecer energia para o corpo; atuar como isolante térmico, diminuindo a perda de calor do corpo para o ambiente; oferecer proteção contra choques mecânicos (pancadas, por exemplo).


Tecido cartilaginoso forma as cartilagens do nariz, da orelha, da traquéia e está presente nas articulações da maioria dos ossos. É um tecido resistente, mas flexível.

O tecido ósseo forma os ossos. A sua rigidez (dureza) deve-se à impregnação de sais de cálcio na substância intercelular.
O esqueleto humano é uma estrutura articulada, formada por 206 ossos. Apesar de os ossos serem rígidos, o esqueleto é flexível, permitindo amplos movimentos ao corpo graças a ação muscular.

O tecido sangüíneo constitui o sangue, tecido líquido. É formado por diferentes tipos de células como:
os glóbulos vermelhos ou hemácias, que transportam oxigênio;
os glóbulos brancos ou leucócitos, que atuam na defesa do corpo contra microrganismos invasores;
fragmentos (pedaços) de células, como é o caso das plaquetas, que atuam na coagulação do sangue.
A substância intercelular do tecido sanguíneo é o plasma, constituído principalmente por água, responsável pelo transporte de nutrientes e de outras substâncias para todas as células.

Tecido muscular
As células do tecido muscular são denominadas fibras musculares e possuem a capacidade de se contrair e alongar. A essa propriedade chamamos contratilidade. Essas células têm o formato alongado e promovem a contração muscular, o que permite os diversos movimentos do corpo.
O tecido muscular pode ser de três tipos: tecido muscular liso, tecido muscular estriado esquelético etecido muscular estriado cardíaco.
O tecido muscular liso apresenta uma contração lenta e involuntária, ou seja, não depende da vontade do indivíduo. Forma a musculatura dos órgãos internos, como a bexiga, estômago, intestino e vasos sangüíneos.
O tecido muscular estriado esquelético apresenta uma contração rápida e voluntária. Está ligado aos ossos e atua na movimentação do corpo.

Tecido nervoso
As células do tecido nervoso são denominadas neurônios, que são capazes de receber estímulos e conduzir a informação para outras células através do impulso nervoso.
Os neurônios têm forma estrelada e são células especializadas. Além deles, o tecido nervoso também apresenta outros tipos de células, como as células da glia, cuja função é nutrir, sustentar e proteger os neurônios. O tecido é encontrado nos órgãos do sistema nervoso como o cérebro e a medula espinhal.



quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Texto 22- Gastrulação


Na espécie humana as principais fases do desenvolvimento do embrião são a clivagem ou segmentação, gastrulação e organogênese.
Durante a clivagem as divisões mitóticas são rápidas e dão origem as células chamadas blastômeros. Diante da velocidade com que as células se dividem, o embrião apresenta aumento do número delas, mas não de tamanho.



O primeiro estágio da clivagem é a mórula, um maciço celular originado entre o terceiro e quarto dia após a fecundação. Na segunda e última etapa ocorre a blástula, onde as células delimitam uma cavidade interna chamada blastocele, cheia de um líquido produzido pelas próprias células.

Até a fase de blástula as células embrionárias são chamadas de células-tronco, que podem originar todos os diferentes tipos de célula do corpo.

A partir da blástula, inicia a fase de gastrulação, onde o embrião começa a aumentar de tamanho e surge o intestino primitivo ou arquêntero e ocorre a diferenciação dos folhetos germinativos ou embrionários.

Os folhetos darão origem aos diferentes tecidos do corpo e se dividem em ectoderme, endoderme e mesoderme.

Ectoderme: epiderme, unhas, pelos, córnea, cartilagem e ossos da face, tecidos conjuntivos das glândulas salivares, lacrimais, timo, tireóidea e hipófise, sistema nervoso, encéfalo e neurônios, entre outros.

Endoderme: pâncreas, sistema respiratório (exceto cavidades nasais), pulmões, fígado e epitélio da bexiga urinária, entre outros.

Mesoderme: derme da pele, músculos, cartilagens e ossos (exceto da face), medula óssea, rim, útero, coração, sangue, entre outros.



Ao final da gastrulação, o embrião é chamado de gástrula.

A última fase do desenvolvimento embrionário é a organogênese, onde ocorre a diferenciação dos tecidos e órgãos. O primeiro estágio dela é a neurulação, quando há formação do tubo neural, que se diferenciará no sistema nervoso central.


Durante a neurulação, o embrião recebe o nome de nêurula.

A organogênese termina até a oitava semana de gestação, por volta do 56º dia. Nesse período, o embrião mede cerca de 3 cm de comprimento.
Depois da nona semana até o nascimento, o indivíduo em formação passa a ser chamado de feto. O nascimento ocorre em média durante a 38ª semana de gestação.

Assista o vídeo : Passo a Passo Desenvolvimento até o Nascimento de um bebê.




terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Texto 21- Diferenciação celular


A diferenciação celular é o processo em que as células de um organismo sofrem transformações em sua forma, função e composição, tornando-se tipos celulares especializados.
A vida inicia-se pela fecundação de um óvulo por um espermatozóide. Essa primeira célula formada inicia o processo de divisão até chegar à fase de oito células, na qual recebem a denominação de células-tronco totipotentes.



Todas essas células, se colocadas no útero, apresentam potencial de desenvolver um ser completo.  Quando o embrião possui aproximadamente 100 células (o blastocisto – cinco dias após a fecundação), ocorre a primeira diferenciação.

As células que encontram-se na parte externa se diferenciam e  tornam-se responsáveis pela formação dos anexos embrionários,  já a massa interna é composta por células-tronco pluripotentes – capazes de formar todos os tecidos, no entanto, não possui mais a capacidade de formar um ser completo.

O comando recebido pelas células que determina sua especificidade e como elas compreendem o seu destino dentro do organismo ainda são mistérios para a Ciência. O que é conhecido é que, de acordo, com o crescimento do embrião, as células iniciam a diferenciação nos vários tecidos: nervoso, sanguíneo, adiposo, muscular e ósseo.

E depois que se diferenciam, todas as células-filhas têm as mesmas características, por exemplo, células do fígado só dão origem a células hepáticas.  Essas células estão diferenciadas de modo terminal.

Durante a diferenciação, alguns genes são ativos enquanto outros são silenciados e essa definição depende de cada tecido. Essa especificidade também é outro objeto de pesquisa para a Ciência.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Texto 20- Teorias sobre a evolução da multicelularidade


Existem três teorias para a evolução da multicelularidade:

Teoria Simbiótica;
Teoria da celularização (sincicial); e
Teoria colonial, a melhor aceita pela comunidade cientifica.

A Teoria Simbiótica sugere que os primeiros organismos multicelulares ocorreram por simbiose de diferentes espécies em organismos unicelulares, cada qual com diferentes funções, e depois de um tempo estes organismos se tornaram tão dependentes um do outro que já não puderam sobreviver independentemente;  o processo teria gerado a incorporação dos genomas dos diferentes organismos cooperadores (ou simbiontes) em um genoma único - gerando um organismo multicelular.

A Teoria da Celularização também conhecida como sincicial,  sugere que um organismo unicelular, com múltiplos núcleos, possa desenvolver uma membrana interna em volta de cada núcleo.).

A Teoria colonial, proposta por Haeckel em 1874, diz que a simbiose de muitos organismos da mesma espécie levou a ocorrência de uma organização multicelular (diferente do que ocorre na Teoria simbiótica).



Os primeiros organismos multicelulares eram constituídos por células com um reduzido grau de diferenciação, como por exemplo, a esponja do mar, e com o tempo, as células foram adquirindo um grau de especialização muito maior, originando então, organismos pluricelulares diferenciados (animais).
Como os primeiros organismos multicelulares eram muito simples, sem ossos, conchas, ou outras partes duras os seus registros fósseis não foram bem conservados. Os primeiros fósseis de multicelulares ocorreram a cerca de 670 milhões de anos, na Era Pré-Cambriana, Período Proteozoico Arqueano.



domingo, 17 de janeiro de 2016

Texto 19- Vantagens e desvantagens da multicelularidade


As vantagens da multicelularidade estão associadas à:
 utilização da energia ser mais eficaz, diminuindo o metabolismo celular;
o aumento de tamanho das células é favorável à competição pelo território e pelo alimento;
aumenta a diversidade das formas, permitindo melhor adaptação a diferentes ambientes;
 aumenta também a independência do organismo relativamente ao meio externo, pois a regulação do meio interno é facilitada pela interação celular.

Com essa evolução, ocorreram também algumas desvantagens, tal como uma maior dificuldade no acesso das células mais internas ao alimento e em eliminar as suas excreções.
Entretanto, o desenvolvimento de sistemas de transporte e do sistema nervoso (SN) resolveram este problema. Os sistemas de transporte ajudam as células no contato com o meio externo e o SN ajuda na coordenação do organismo.

Também acaba por ser uma desvantagem o fato de, organismos multicelulares, principalmente os de maior complexidade, sofrerem com erros na regulação e crescimento normal das suas células câncer, observando-se alterações na morfologia dos tecidos.



sábado, 16 de janeiro de 2016

Texto 18- Origem da multicelularidade, suas vantagens e desafios.


Organismos multicelulares são aqueles formados por mais de uma célula, sendo estas especializadas e estando agrupadas para a formação de colônias e posteriormente tecidos.
Os primeiros seres vivos eram unicelulares, formados por uma única célula. Essa célula é muito simples, formada por uma membrana plasmática delimitando o citoplasma, que contém uma molécula de DNA em uma região denominada nucleoide (células procariontes). Estas células, em geral, apresentam parede celular, que é uma estrutura externa à membrana plasmática. Como exemplos de procariontes têm-se as bactérias e cianobactérias (algas azuis).





Mais tarde, a partir dos procariontes surgiram células mais complexas, com membrana plasmática, citoplasma e núcleo, guardando o material genético. Estas são chamadas de células eucarióticas(organismos eucariontes ou eucariotos). 
Para esta evolução temos duas hipóteses, a autogênica e a endossimbiótica, sendo a teoria endossimbiótica a mais aceita.
Na hipótese autogênica, uma célula terá sofrido sucessivas invaginações da membrana plasmática com sua posterior especialização; no entanto, esta hipótese apresenta algumas controvérsias.



Na hipótese endossimbiótica, haveria uma associação simbiótica de diversas células procariontes e posterior especialização.



Então, podemos dizer que as células procariontes precursoras tornaram-se maiores, desenvolvendo dobramentos da membrana plasmática ou simbiose com outras células, que deram origem às organelas citoplasmáticas e à carioteca (estrutura membranosa que delimita o núcleo, onde se concentra o material genético da célula). O aparecimento das primeiras células eucarionte

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Texto 17- Questões sobre Metabolismo energético


1. (UECE-2007) Certas organelas produzem moléculas de ATP e outras utilizam o ATP produzido, pelas primeiras, para a síntese orgânica a partir do dióxido de carbono.


Estamos falando, respectivamente, de


a) lisossomos e cloroplastos.


b) mitocôndrias e complexo de Golgi.


c) mitocôndrias e cloroplastos.


d) lisossomos e mitocôndrias.




2. (PUC - RJ-2007) São processos biológicos relacionados diretamente a transformações energéticas celulares:


a) respiração e fotossíntese.


b) digestão e excreção.


c) respiração e excreção.


d) fotossíntese e osmose.


e) digestão e osmose.




3. (ENEM) Há milhares de anos o homem faz uso da biotecnologia para a produção de alimentos como pães, cervejas e vinhos. Na fabricação de pães, por exemplo, são usados fungos unicelulares, chamados de leveduras, que são comercializados como fermento biológico. Eles são usados para promover o crescimento da massa, deixando-a leve e macia.


O crescimento da massa do pão pelo processo citado é resultante da


A) liberação de gás carbônico.


B) formação de ácido lático.


C) formação de água.


D) produção de ATP.


E) liberação de calor.





4. (CESGRANRIO) Assinale a afirmativa correta sobre a maneira como os seres vivos retiram a energia da glicose:


a) O organismo, como precisa de energia rapidamente e a todo tempo, faz a combustão da glicose em contato direto com o oxigênio.


b) Como a obtenção de energia não é sempre imediata, ela só é obtida quando a glicose reage com o oxigênio nas mitocôndrias.


c) A energia, por ser vital para a célula, é obtida antes mesmo de a glicose entrar nas mitocôndrias usando o oxigênio no citoplasma, com liberação de duas (O2) moléculas de ATP (glicólise).


d) A energia da molécula de glicose é obtida através da oxidação dessa substância pela retirada de hidrogênios presos ao carbono (desidrogenações), que ocorre a nível de citoplasma e mitocôndrias.


e) A obtenção de moléculas de ATP é feita por enzimas chamadas desidrogenases (NAD) depois que a molécula de oxigênio quebra a glicose parcialmente no hialoplasma (glicólise).




5. (UEPB-2006) O processo de oxidação dos alimentos através do qual a planta obtém energia para a manutenção de seus processos vitais denomina-se:


a) Fotólise


b) Respiração


c) Fotossíntese


d) Transpiração


e) Diálise



6. (UEPB) Entre outras organelas, a célula vegetal apresenta mitocôndrias e cloroplastos, com funções especializadas. Entre as substâncias citadas a seguir, é produzido(a) nos cloroplastos e pode ser utilizado(a) nas mitocôndrias:


a) o ATP


b) a glicose


c) o gás carbônico


d) o ácido pirúvico


e) o oxigênio




7. (Fatec-2007) Se as células musculares podem obter energia por meio da respiração aeróbica ou da fermentação, quando um atleta desmaia após uma corrida de 1000 m, por falta de oxigenação adequada de seu cérebro, o gás oxigênio que chega aos músculos também não é suficiente para suprir as necessidades respiratórias das fibras musculares, que passam a acumular


a) glicose.


b) ácido acético.


c) ácido lático.


d) gás carbônico.


e) álcool etílico.





8. (FGV - SP-2009) Considere o consumo de O2, medido em microlitros por grama de peso corpóreo, por hora, de um homem, um rato e um elefante, todos em repouso e à temperatura ambiente de 20 ºC.


Pode-se dizer que, em ordem crescente de consumo, a seqüência é:


a) rato, homem e elefante.


b) rato, elefante e homem.


c) elefante, homem e rato.


d) elefante, rato e homem.





e) homem, elefante e rato.



9. FATEC - Assinale a alternativa cujos termos preenchem corretamente a frase seguinte: As mitocôndrias estão imersas no hialoplasma e têm por função a ...(I)..., fenômeno este que no seu aspecto geral é oposto à ...(II)... Esta ocorre no interior dos ...(III)... Ambos os organoides são capazes de se ...(IV)...
a) I - respiração celular; II - fotossíntese; III - cloroplastos; IV - autoduplicarem.
b) I - digestão celular; II - síntese protéica; III - ribossomos; IV - autodigerirem.
c) I - respiração celular; II - fermentação; III - cloroplastos; IV - autodigerirem.
d) I - secreção celular; II - pinocitose; III - complexo de Golgi; IV - autoduplicarem.
e) I - síntese protéica; II - digestão celular; III - lisossomos; IV - autodigerirem.




10. CESGRANRIO - Assinale a afirmativa correta sobre a maneira como os seres vivos retiram a energia da glicose:
a) O organismo, como precisa de energia rapidamente e a todo tempo, faz a combustão da glicose em contato direto com o oxigênio.
b) Como a obtenção de energia não é sempre imediata, ela só é obtida quando a glicose reage com o oxigênio nas mitocôndrias.
c) A energia, por ser vital para a célula, é obtida antes mesmo de a glicose entrar nas mitocôndrias usando o oxigênio no citoplasma, com liberação de duas (O2) moléculas de ATP (glicólise).
d) A energia da molécula de glicose é obtida através da oxidação dessa substância pela retirada de hidrogênios presos ao carbono (desidrogenações), que ocorre a nível de citoplasma e mitocôndrias.
e) A obtenção de moléculas de ATP é feita por enzimas chamadas desidrogenases (NAD) depois que a molécula de oxigênio quebra a glicose parcialmente no hialoplasma (glicólise).




11. ENEM - No processo de fabricação de pão, os padeiros, após prepararem a massa utilizando fermento biológico, separam uma porção de massa em forma de "bola" e a mergulham num recipiente com água, aguardando que ela suba, como pode ser observado, respectivamente, em I e II do esquema a seguir. Quando isso acontece, a massa está pronta para ir ao forno.





Um professor de Química explicaria esse procedimento da seguinte maneira


"A bola de massa torna-se menos densa que o líquido e sobe. A alteração da densidade deve-se à fermentação, processo que pode ser resumido pela equação


C6H12O6 —> 2C2H5OH + 2CO2 + energia.


glicose álcool comum gás carbônico


Considere as afirmações abaixo.


I. A fermentação dos carboidratos da massa de pão ocorre de maneira espontânea e não depende da existência de qualquer organismo vivo.


II. Durante a fermentação, ocorre produção de gás carbônico, que se vai acumulando em cavidades no interior da massa, o que faz a bola subir.


III. A fermentação transforma a glicose em álcool. Como o álcool tem maior densidade do que a água, a bola de massa sobe.


Dentre as afirmativas, apenas:


a) I está correta.


b) Il está correta.


c) I e II estão corretas.


d) II e III estão corretas.


e) III está correta.




12. ENEM - Há milhares de anos o homem faz uso da biotecnologia para a produção de alimentos como pães, cervejas e vinhos. Na fabricação de pães, por exemplo, são usados fungos unicelulares, chamados de leveduras, que são comercializados como fermento biológico. Eles são usados para promover o crescimento da massa, deixando-a leve e macia.


O crescimento da massa do pão pelo processo citado é resultante da


A) liberação de gás carbônico.


B) formação de ácido lático.


C) formação de água.


D) produção de ATP.



E) liberação de calor.



13. (PUC – PR-2007) Analise as afirmações abaixo, relativas ao processo do metabolismo energético:

I. Fermentação, respiração aeróbica e respiração anaeróbica são processos de degradação das moléculas orgânicas em compostos mais simples, liberando energia

II. Todos os processos de obtenção de energia ocorrem na presença do oxigênio.

III. A energia liberada nos processos do metabolismo energético é armazenada nas moléculas de ATP.

IV. No processo de fermentação, não existe uma cadeia de aceptores de hidrogênio que está presente na respiração aeróbica e anaeróbica.

V. Na respiração aeróbica, o último aceptor de hidrogênio é o oxigênio, enquanto na respiração anaeróbica é outra substância inorgânica.

VI. Na fermentação, a energia liberada nas reações de degradação é armazenada em 38 ATPs, enquanto na respiração aeróbica e anaeróbica é armazenada em 2 ATPs.

Estão corretas:

a) I , III , IV , V

b) I , III , V , VI

c) I , IV , V , VI

d) I , II , IV , V

e) I , II , III, IV



14. (Fuvest-2000) Em uma situação experimental, camundongos respiraram ar contendo gás oxigênio constituído pelo isótopo 18o. A análise de células desses animais deverá detectar a presença de isótopo 18o, primeiramente

a) no ATP.
b) na glicose.
c) no NADH.
d) no gás carbônico.
e) na água.




15. A glicólise é uma das etapas da respiração celular, processo responsável pela produção do ATP necessário para o organismo. A respeito da glicólise, marque a alternativa incorreta:

a) A glicólise engloba cerca de dez reações químicas diferentes.

b) Na glicólise ocorre a quebra da glicose em duas moléculas de ácido pirúvico.

c) A glicólise ocorre na matriz mitocondrial.

d) O saldo positivo de ATP no final da glicólise é de duas moléculas.

e) A glicólise é uma etapa anaeróbia.




16. (UFPA) O processo de respiração celular é responsável pelo(a)

a) consumo de dióxido de carbono e liberação de oxigênio para as células.

b) síntese de moléculas orgânicas ricas em energia.

c) redução de moléculas de dióxido de carbono em glicose.

d) incorporação de moléculas de glicose e oxidação de dióxido de carbono.

e) liberação de energia para as funções vitais celulares.




17. ENEM 2011 - Moradores sobreviventes da tragédia que destruiu aproximadamente 60 casas no Morro do Bumba, na Zona Norte de Niterói (RJ), ainda defendem a hipótese de o deslizamento ter sido causado por uma explosão provocada por gás metano, visto que esse local foi um lixão entre os
anos 1960 e 1980.
Jornal Web. Disponível em: htt p://www.ojornalweb.com. Acesso em: 12 abr. 2010 (adaptado).

O gás mencionado no texto é produzido

(A) como subproduto da respiração aeróbia bacteriana.

(B) pela degradação anaeróbia de matéria orgânica por bactérias.

(C) como produto da fotossíntese de pluricelulares autotrófi cos

(D) pela transformação química do gás carbônico em condições anaeróbias.



(E) pela conversão, por oxidação química, do gás carbônico sob condições aeróbias.



18. ENEM 2009 – A fotossíntese é importante para a vida na Terra. Nos cloroplastos dos organismos fotossintetizantes, a energia solar é converti da em energia química que, juntamente com água e gás carbônico(CO2), é uti lizada para a síntese de compostos orgânicos (carboidratos). A fotossíntese é o
único processo de importância biológica capaz de realizar essa conversão. Todos os organismos, incluindo os produtores, aproveitam a energia armazenada nos carboidratos para impulsionar os processos celulares, liberando CO2 para a atmosfera e água para a célula por meio da respiração celular. Além disso, grande fração dos recursos energéti cos do planeta, produzidos tanto no presente (biomassa) como em tempos remotos (combustí vel fóssil), é resultante da atividade fotossintética. As informações sobre obtenção e transformação dos recursos naturais por meio dos processos vitais de fotossíntese e respiração, descritas no texto, permitem concluir que

(A) o CO2 e a água são moléculas de alto teor energéti co.

(B) os carboidratos convertem energia solar em energia química.

(C) a vida na Terra depende, em últi ma análise, da energia proveniente do Sol.

(D) o processo respiratório é responsável pela reti rada de carbono da atmosfera.

(E) a produção de biomassa e de combustí vel fóssil, por si, é responsável pelo aumento de CO2



19) ENEM 2007 – Ao beber uma solução de glicose (C6H12O6), uma pessoa  ingere uma substância

(A) que, ao ser degradada pelo organismo, produz energia que pode ser usada para movimentar
o corpo.

(B) infl amável que, queimada pelo organismo, produz água para manter a hidratação das células.

(C) que eleva a taxa de açúcar no sangue e é armazenada na célula, o que restabelece o teor de

oxigênio no organismo.

(D) insolúvel em água, o que aumenta a retenção de líquidos pelo organismo.

(E) de sabor adocicado que, uti lizada na respiração celular, fornece CO2 para manter estável a
taxa de carbono na atmosfera.