Os anexos embrionários são estruturas formadas a partir dos
folhetos germinativos que não fazem parte do corpo do embrião.
Os anexos embrionários são estruturas membranosas extraembrionárias que surgem durante o desenvolvimento embrionário de alguns animais vertebrados a partir dos folhetos germinativos. Existem quatro tipos principais de anexos embrionários: o saco vitelínico, o âmnio, o alantoide e o cório.
O saco vitelínico é uma estrutura formada a partir do mesoderma e endoderma, que envolve o vitelo, participando, assim, do processo de nutrição do animal em desenvolvimento. Essa membrana é a primeira a ser formada e está ligada diretamente ao intestino do embrião. Apresenta-se bem desenvolvida em peixes, répteis e aves, entretanto é reduzida em mamíferos, nos quais a placenta assume a função de nutrição. Nos peixes, apresenta-se como o único anexo embrionário presente; e, em anfíbios, não é observado, uma vez que o vitelo encontra-se no interior de células chamadas de macrômeros.
O âmnio é uma membrana formada a partir do ectoderma e
mesoderma que envolve o embrião de répteis, aves e mamíferos. Ele delimita a
chamada cavidade amniótica, a qual apresenta em seu interior o líquido
amniótico. Este possui como principais funções proteger o embrião contra
choques mecânicos e evitar a sua desidratação. Os animais que possuem essa
estrutura são chamados de amniotas, e os que não possuem, de anamniotas. Nos
mamíferos, a estrutura é conhecida popularmente como bolsa d'água.
A placenta e o cordão umbilical também são anexos
embrionários, mas que estão presentes apenas nos mamíferos.