terça-feira, 5 de novembro de 2019

Texto 35-Sistema Imunológico

O sistema imunológico, através de células específicas, atua no processo de defesa do organismo contra invasores, tais como microrganismos ou substâncias nocivas.



O sistema imunológico humano(ou sistema imune, ou ainda imunitário) consiste numa rede de células, tecidos e órgãos que atuam na defesa do organismo contra o ataque de invasores externos. Estes invasores podem ser microrganismos (bactérias, fungos, protozoários ou vírus) ou agentes nocivos, como substâncias tóxicas (ex. veneno de animais peçonhentos). As substâncias estranhas ao corpo são genericamente chamadas de antígeno. Os antígenos são combatidos por substâncias produzidas pelo sistema imune, de natureza proteica, denominadas anticorpos, que reagem de forma específica com os antígenos.

Quando o sistema imune não consegue combater os invasores de forma eficaz, o corpo pode reagir com doenças, infecções ou alergias.

A defesa corporal é realizada por um grupo de células específicas que atuam no processo de detecção do agente invasor, no seu combate e total destruição. Todo este processo é denominado de resposta imune.

As células do sistema imune pertencem a dois grupos principais, os linfócitos e os macrófagos. Veja abaixo as células principais desse sistema e as principais funções de cada uma delas:

Macrófagos – são importantes na regulação da resposta imune. Estão presentes nos tecidos conjuntivos e no sangue (quando são chamados de monócitos) e, no sistema imune, possui a função de detectar e fagocitar (processo que engloba e digere substâncias no organismo) microrganismos invasores, células mortas e vários tipos de resíduos. Essas células são as primeiras a perceber a presença de agentes invasores.

Linfócitos - essas células, presentes no sangue, são um tipo de leucócito(glóbulo branco) e podem ser de três tipos principais:

Linfócitos B – a principal função desse tipo celular é a produção de anticorpos, quando maduros e ativos. Nesta fase são denominados plasmócitos.

Linfócitos T auxiliadores (CD4) – através de informações recebidas pelos macrófagos, são estimuladas a ativar outros tipos de linfócito T, os linfócitos T matadores (CD8) e os linfócitos B. São os linfócitos auxiliadores os responsáveis por comandar a defesa do organismo.

Linfócitos T matadores (CD8) – recebem este nome por serem responsáveis pela destruição de células anormais, infectadas ou estranhas ao organismo.

O sistema imunitário é composto por dois grupos de órgãos, os órgãos imunitários primários e os órgãos imunitários secundários. Os primeiros são assim denominados por serem os principais locais de formação e amadurecimento dos linfócitos. Já os segundos, são secundários por atuarem no sistema imunológico após a produção e amadurecimento dos linfócitos. Veja quais são os órgãos que compõem esses dois grupos:

Órgãos imunitários primários

Medula óssea – além da produção de células sanguíneas e plaquetas, a medula produz linfócitos B, linfócitos matadores. É nesse órgão que ocorre o processo de amadurecimento dos linfócitos B.



Timo – o timo é responsável por produzir linfócitos T maduros.


Órgãos imunitários secundários

Linfonodos
– estão presentes nos vasos linfáticos; neles a linfa é filtrada, permitindo que partículas invasoras sejam fagocitadas pelos linfócitos ali presentes.



Amígdalas (tonsilas palatinas) – possuem função semelhante aos linfonodos. Estão localizadas na parte posterior da boca e acima da garganta.



Baço – o baço filtra o sangue para remover microrganismos, substâncias estranhas e resíduos celulares, além de produzir linfócitos.



Adenoides – constituem de uma massa de tecidos linfoides protetores localizados no fundo da cavidade nasal. Têm como função ajudar a proteger o organismo de bactérias e vírus causadores de doenças transmitidas pelo ar.



Apêndice cecal – é uma pequena extensão tubular localizada no ceco, primeira porção do intestino grosso. Através da atuação das bactérias presentes nessa estrutura, microrganismos invasores são combatidos.




Sistema imunológico em ação

Um agente invasor, ao entrar no organismo, gera um mecanismo de defesa, a resposta imune. As substâncias invasoras são detectadas pelos macrófagos, que irão atuar em sua digestão parcial e na comunicação aos demais componentes do sistema imune da invasão sofrida, para que essas substâncias sejam totalmente destruídas e eliminadas. Após a atuação dos macrófagos, os linfócitos T auxiliadores entram em ação, ligando-se aos antígenos invasores. Este processo estimula a produção, pelos leucócitos, de compostos denominados interleucinas, que atuarão na ativação e estímulo para a produção de mais linfócitos T auxiliadores. Estes novos linfócitos intensificarão o combate aos antígenos e liberarão outros tipos de interleucinas, que estimularão a produção de linfócitos T matadores e linfócitos B. Depois de estimulados, estes linfócitos se multiplicam até que os antígenos sejam desativados e eliminados.

Parte dos linfócitos produzidos é armazenada, estes são um tipo de linfócito especial, denominados de células de memória. Estas guardam durante anos, ou pelo resto da vida, a capacidade de reconhecer agentes infecciosos com os quais o organismo já se deparou. Havendo um novo ataque por agentes conhecidos, as células de memória são estimuladas a se reproduzir, dando início ao processo de defesa do organismo, em um curto intervalo de tempo.

Assista o vídeo:


terça-feira, 15 de outubro de 2019

Texto 24- Sistema endócrino


O sistema endócrino, em conjunto com o sistema nervoso, regula e controla todas as funções de nosso organismo. Só para citar alguns poucos exemplos, o sistema endócrino atua no crescimento de tecidos, no equilíbrio hídrico do corpo, na reprodução e no metabolismo de carboidratos. Ele é formado por uma série de glândulas, chamadas de glândulas endócrinas.
As glândulas endócrinas secretam os hormônios, substâncias que são lançadas na corrente sanguínea, atingindo as células dos diversos tecidos do corpo humano. Os hormônios podem estimular ou inibir as funções metabólicas. Cada hormônio atua apenas sobre algumas células específicas, são as chamadas células-alvo. Alguns hormônios também atuam em conjunto ou em oposição a outros.
As principais glândulas endócrinas humanas são: a pineal, a hipófise, a tireoide, as paratireoides, as suprarrenais, o pâncreas, os ovários (nas mulheres) e os testículos (nos homens).



Pineal
A glândula pineal é uma pequena glândula endócrina no cérebro dos vertebrados. Produz melatonina, um hormônio derivado da serotonina que modula os padrões de sono. A forma da glândula se assemelha a uma pinha, daí o seu nome. A glândula pineal está localizada no epitálamo, perto do centro do cérebro, entre os dois hemisférios, escondida em um sulco onde as duas metades do tálamo se unem.

Hipófise
A hipófise pode ser considerada a “glândula-mestre” do nosso corpo. Ela produz vários hormônios e muitos deles estimulam o funcionamento de outras glândulas, com a tireóide, as supra-renais e as glândulas-sexuais (ovários e testículos). O hormônio do crescimento é um dos hormônios produzidos pela hipófise.
O funcionamento do corpo depende do equilíbrio hormonal. O excesso, por exemplo, de produção do hormônio de crescimento causa uma doença chamada gigantismo (crescimento exagerado) e a falta dele provoca o nanismo, ou seja, a falta de crescimento do corpo.
Outro hormônio presente no corpo humano e também produzido pela hipófise é o antidurético (ADH). Essa substância permite ao corpo economizar água na excreção (formação de urina).

Tireóide
 A tireóide produz a tiroxina, hormônio que controla a velocidade de metabolismo do corpo. Se ocorrer hipertireoidismo, isto é, funcionamento exagerado da tireóide, todo o metabolismo fica acelerado: o coração bate mais rapidamente, a temperatura do corpo fica mais alta que o normal; a pessoa emagrece porque gasta mais energia.
Esse quadro favorece o desenvolvimento de doenças cardíacas e vasculares, pois o sangue passa a circular com maior pressão. Pode ocorrer o bócio, ou seja, um “papo” causado pelo crescimento exagerado da tireóide. Também pode aparecer a exoftalmia, isto é, os olhos ficam “saltados”.

Se a tireóide trabalha menos ou produz menor quantidade de tiroxina que o normal, ocorre o hipotireoidismo, e o organismo também se altera: o metabolismo se torna mais lento, algumas regiões do corpo ficam inchadas, o coração bate mais vagarosamente, o sangue circula mais
lentamente, a pessoa gasta menos energia, tornando-se mais propensa à obesidade, as respostas físicas e mentais tornam-se mais lentas. Aqui, também pode ocorre o bócio.
Quando o hipotireoidismo ocorre na infância, pode provocar um retardamento físico e mental. Um das possíveis causas dessa doença é a falta (ou insuficiência) de iodo na alimentação, já que o iodo é um elemento presente na composição da tiroxina.
Na maioria dos países assim como no Brasil, existem leis que obrigam os fabricantes de sal de cozinha a adicionar iodo nesse produto. Com tal medida, garante-se que a maioria das pessoas consuma diariamente a quantidade necessária de iodo.
Paratireóides
As paratireóides são quatro glândulas localizadas em volta da tireóide. Elas produzem o paratormônio, hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo no sangue.

Supra-renais
As supra-renais, duas glândulas que se situam acima dos rins, produzem adrenalina, também conhecida como hormônio das “situações de emergência”. A adrenalina prepara o corpo para a ação, ou seja, em termos biológicos, para atacar ou fugir.
Os principais efeitos da adrenalina no organismo são:
Taquicardia (o coração dispara e impulsiona mais sangue para os braços e pernas, dando-nos capacidade de correr mais ou de nos exaltar mais em uma situação tensa, como uma briga);
Aumento da frequência respiratória e da taxa de glicose no sangue (isso permite que as células produzam mais energia);
Contração dos vasos sanguíneos da pele (o organismo envia mais sangue para os músculos esqueléticos) – por essa razão, ficamos pálidos de susto e também “gelados de medo”.

Pâncreas
O pâncreas, uma importante glândula do corpo humano, é responsável pela produção de hormônios e enzimas digestivas. Por apresentar essa dupla função, essa estrutura pode ser considerada um órgão do sistema endócrino e digestório.

Por produzir enzimas e hormônios, o pâncreas é considerado um exemplo de glândula mista, ou seja, apresenta funções exócrinas e endócrinas.

A função endócrina do pâncreas corresponde à sua capacidade de produzir insulina e glucagon, dois hormônios que garantem níveis adequados de açúcares no sangue. Esses hormônios são produzidos nas ilhotas de Langerhans, um grupo de células que possuem forma de esfera.

Insulina - Aumenta a captação de glicose pelas células e, ao mesmo tempo, inibe a utilização de ácidos graxos e estimula sua deposição no tecido adiposo. No fígado, estimula a captação da glicose plasmática e sua conversão em glicogênio. Portanto, provoca a diminuição da concentração de glicose no sangue.

Glucagon - Ativa a enzima fosforilase, que fraciona as moléculas de glicogênio do fígado em moléculas de glicose, que passam para o sangue, elevando a glicemia (taxa de glicose sangüínea)


Glândulas sexuais
As glândulas sexuais são os ovários (femininos) e os testículos (masculinos). Os ovários e os testículos são estimulados por hormônios produzidos pela hipófise. Enquanto os ovários produzem estrogênio e progesterona, os testículos produzem testosterona.

Assita os vídeos sobre Sistema endócrino

Parte 1

Parte 2




Parte 3







terça-feira, 18 de junho de 2019

Questões Biologia – 2º bimestre – Gabarito


Questões Biologia – 2º bimestre – 2º ano

1) Quais as principais características que determinam o reino animal?
Resposta:
O Reino Animalia ou Metazoa conta com mais de um milhão de espécies dispostas em mais de 30 filos. Uma das características mais marcantes do reino é a capacidade de locomoção, apesar de existirem também representantes sésseis (não se locomovem). Além disso, os animais possuem células que formam tecidos, com exceção dos poríferos, que não possuem tecidos verdadeiros.

2) Quais os grupos dos animais invertebrados?
Resposta:
Porífero,  Cnidários, Platelmintos, Nematódeos, Moluscos, Anelídeos, Artrópodes, Equinodermos.
3) Correlacione:
1- Poríferos
2- Cnidario
3- Platelmintos
4- Nematódeos
5- Moluscos
6- Anelídeos
7- Artrópodes
8- Equinodermos
(  6 ) minhoca
(  5 ) caramujo
(  7 ) aranha
( 8  ) estrela-do-mar
( 3  ) lombriga
( 4  ) tênia
(  2 ) água-viva
(  1 ) esponja-do-mar


4) Qual o verme causador da ascaridíase e qual sua forma de transmissão?
Resposta:
A ascaridíase é uma verminose intestinal, causada pelo parasita Ascaris lumbricóides.
A contaminação por Ascaris lumbricóides ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados por seus ovos.

5) Qual o verme causador da ancilostomose e como ocorre a transmissão?
A ancilostomose, também conhecida por amarelão, é uma doença causada por vermes nematódeos - espécie: Necator americanus e Ancylostoma duodenale.
Essa doença é transmitida através da penetração ativa de pequenas larvas infectantes na pele de um indivíduo em contato com ambientes propensos, principalmente o solo, contendo fezes contaminadas por ovos que eclodem e desenvolvem as larvas.

6) Qual o verme causador da elefantíase ou filariose e qual sua forma de transmissão?
Resposta:
É uma doença causada por parasitas conhecidos como vermes nematóides (as filárias). O parasita causador desta doença é o Wuchereria bancrofti.
É transmitido pela picada do mosquito Culex quiquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo ou muriçoca.
Quando ocorre a picada do mosquito fêmea, as larvas penetram na pele e migram até os linfonodos, onde ficam até chegar a fase adulta.

7) Qual o verme causador da esquistossomose e qual sua forma de transmissão?
Resposta:
A esquistossomose é uma doença parasitária causada pelo Schistosoma mansoni.
A pessoa adquire a infecção quando entra em contato com água doce onde existam caramujos infectados pelos vermes causadores da esquistossomose. Os vermes, uma vez dentro do organismo da pessoa, vivem nas veias do mesentério e do fígado. A maioria dos ovos do parasita se prende nos tecidos do corpo humano e a reação do organismo a eles pode causar grandes danos à saúde.

8) Qual o verme causador da teníase e qual sua forma de transmissão?
Resposta:
A teníase é uma parasitose causada pela presença do verme Tênia, também conhecido como solitária.
Ela é transmitida pela ingestão de carne de boi ou de porco crua ou mal cozida, que está contaminada com o parasita.

9) Qual a diferença entre teníase e cisticercose?
Resposta:
Teníase: causada pelo consumo da larva da Tênia presente nas carnes de boi ou pouco, que cresce e vive no intestino delgado na sua forma adulta, onde liberam ovos que são eliminados pelas fezes e podem contaminar animais e outras pessoas;
Cisticercose: ocorre quando se ingere os ovos da tênia, que liberam suas larvas capazes de atravessar a parede do estômago e atingir a corrente sanguínea da pessoa infectada.


10) O que significa dizer que alguns anelídeos são monóicos?
Resposta:
 Animais monoicos ou hermafroditas (Hidra, planária, tênia, minhoca, lesma e caracol) são aqueles que apresentam, no mesmo organismo, as gônadas (glândulas) masculina e feminina. Isso acontece em vários invertebrados, como a minhoca.

11) Qual a importância ecológica da minhoca?
Resposta:
 Além de ingerirem material orgânico do solo, também eliminam as fezes, contribuindo para a fertilidade com a produção do húmus.

12) Como o grupo dos artrópodos são classificados e quais os exemplos de animais de cada grupo?
Resposta:
Insetos : abelhas, vespas, cupins e formigas, borboletas, mariposas, moscas, besouros, mosquitos, percevejos, cigarras, pulgões, baratas, gafanhotos, grilos, libélulas, traças-dos-livros. O grupo dos insetos tem a maior diversidade entre os animais.

Crustáceos: cracas, lagosta, camarão, caranguejo, tatui, krill, paguros ou caranguejos-eremitas, tatuzinhos-de-jardim, etc.

Aracnídeos: aranhas, escorpiões, ácaros, carrapatos.

Quilópodos: lacraia

Diplópodos: piolho-de-cobra

13) Qual a estrutura de sustentação dos artrópodes, qual sua constituição e sua função?
Resposta:
A estrutura de sustentação dos artrópodes  tem o exoesqueleto que confere rigidez (permite sustentar o corpo) e impermeabilidade (tem uma camada de cera em sua superfície, o que lhe permite viver em locais secos).
O exoesqueleto é constituído de quitina, um polissacarídio nitrogenado, e nos crustáceos recebe deposições de carbonato de cálcio, tornando-se ainda mais resistente.

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Artrópodes


ARTRÓPODES

Artrópodes (filo Arthropoda) são animais dotados de patas articuladas e que possuem esqueleto externo (exoesqueleto) nitidamente segmentado.

Grupo dos Artrópodes:

Insetos : aelhas, vespas, cupins e formigas, borboletas, mariposas, moscas, besouros, mosquitos, percevejos, cigarras, pulgões, baratas, gafanhotos, grilos, libélulas, traças-dos-livros. O grupo dos insetos tem a maior diversidade entre os animais.

Crustáceos: cracas, lagosta, camarão, caranguejo, tatui, krill, paguros ou caranguejos-eremitas, tatuzinhos-de-jardim, etc.

Aracnídeos: aranhas, escorpiões, ácaros, carrapatos.

Quilópodos: lacraia

Diplópodos: piolho-de-cobra

Todos os artrópodes possuem o corpo dotado de vários segmentos e apêndices articulados, como patas e antenas, que possibilita movimentos. Essa é a sua característica diagnóstica (identifica e diferencia os artrópodes dos outros) e que dá o nome ao grupo, do grego arthros: articulação e podos:pés.

Além disso, esses invertebrados tem o exoesqueleto que confere rigidez (permite sustentar o corpo) e impermeabilidade (tem uma camada de cera em sua superfície, o que lhe permite viver em locais secos). O exoesqueleto é constituído de quitina, um polissacarídio nitrogenado, e nos crustáceos recebe deposições de carbonato de cálcio, tornando-se ainda mais resistente.

Possuem corpo dividido em cefalotórax e abdome (crustáceos e quelicerados) ou em cabeça, tórax e abdome (insetos e miriápodes), de acordo com o grupo.

A reprodução é sexuada (com presença de gametas) e a maioria dos artrópodes é dioica (sexos separados). Em geral, nos crustáceos a fecundação é externa e o desenvolvimento pode ser direto ou indireto com vários estágios larvais, nos insetos e aracnídeos a fecundação é interna, sendo que nos insetos o desenvolvimento pode ser direto ou indireto com ocorrência de metamorfose completa ou gradual.

Crescimento e Mudas
Os artrópodes mudam de exoesqueleto constantemente para poderem crescer, a que se dá o nome de muda ou ecdise. Na fase de crescimento o exoesqueleto dos artrópodes se descola da epiderme e uma nova cobertura é produzida sob a antiga.

Quando a nova carapaça está pronta, o exoesqueleto antigo se rompe dorsalmente e o animal o abandona, nessa fase o animal fica temporariamente envolto por uma cobertura pouco espessa e mole. Depois de completado o crescimento, a nova carapaça se estabiliza, até a chegada de nova fase de crescimento.

Anelídeos


ANELÍDEOS

Os anelídeos são animais invertebrados de corpo mole, alongado, cilíndrico e dividido em anéis, apresentando uma nítida segmentação.

O filo Annelida apresenta 15 mil espécies, encontradas na água doce ou salgada e em solo úmido.
Os principais representantes dos anelídeos são as minhocas e as sanguessugas.
A pele fina e úmida dos anelídeos permite as trocas gasosas com o ambiente, o que caracteriza a respiração cutânea.

Os anelídeos aquáticos realizam a respiração branquial.

A reprodução dos anelídeos pode ser de forma assexuada ou sexuada.

Com exceção dos poliquetos que são dióicos, os demais anelídeos são monóicos (hermafroditas).
No caso dos monóicos, como a minhoca, existe uma porção do corpo que auxilia na reprodução, o clitelo.
O clitelo é um anel mais claro que libera um muco que ajuda na fixação de duas minhocas no momento da fecundação.

Saiba como ocorre a reprodução:
1.            As minhocas se colocam lado a lado e se unem, com as extremidades opostas, ou seja, orifício genital masculino com receptáculos seminais de cada uma;

2.            Nessa posição, os espermatozoides são liberados diretamente no receptáculo seminal;

3.            As minhocas se separam, cada uma carregando os espermatozoides da outra;

4.            Enquanto isso, os óvulos amadurecem e são eliminados no casulo, formado pelo muco secretado pelo clitelo;

5.            O casulo recobre a região do clitelo e conforme o movimento do animal, começa a se deslocar para a extremidade anterior;

6.            Ao passar pelo receptáculo seminal, os espermatozoides que estavam armazenados são eliminados sobre os óvulos, ocorrendo a fecundação;

7.            Após isso, o casulo termina de se deslocar e desprende-se do corpo da minhoca e fecha-se;

8.            No casulo que foi liberado os ovos desenvolvem-se dando origem as novas minhocas.

Os anelídeos são classificados em três grupos, conforme a presença e ausência de cerdas.
•             Oligoquetas: Apresentam cerdas curtas e em pouca quantidade. São hermafroditas, encontrados meio terrestre úmido ou aquático. Exemplos: minhocas, tubifex e minhocuçu.
•             Hirudíneos ou Aquetas: Não apresentam cerdas. Vivem em meio aquático ou terrestre úmido. São hermafroditas. Exemplo: sanguessuga.
•             Poliquetas: Apresentam cerdas evidentes. Vivem em meio aquático. Exemplos: nereis e tubícolas.


A reprodução dos anelídeos pode ser de forma assexuada ou sexuada.
Com exceção dos poliquetos que são dióicos, os demais anelídeos são monóicos (hermafroditas).
No caso dos monóicos, como a minhoca, existe uma porção do corpo que auxilia na reprodução, o clitelo.
O clitelo é um anel mais claro que libera um muco que ajuda na fixação de duas minhocas no momento da fecundação.

Saiba como ocorre a reprodução:
As minhocas se colocam lado a lado e se unem, com as extremidades opostas, ou seja, orifício genital masculino com receptáculos seminais de cada uma;
Nessa posição, os espermatozoides são liberados diretamente no receptáculo seminal;
As minhocas se separam, cada uma carregando os espermatozoides da outra;
Enquanto isso, os óvulos amadurecem e são eliminados no casulo, formado pelo muco secretado pelo clitelo;
O casulo recobre a região do clitelo e conforme o movimento do animal, começa a se deslocar para a extremidade anterior;
Ao passar pelo receptáculo seminal, os espermatozoides que estavam armazenados são eliminados sobre os óvulos, ocorrendo a fecundação;
Após isso, o casulo termina de se deslocar e desprende-se do corpo da minhoca e fecha-se;
No casulo que foi liberado os ovos desenvolvem-se dando origem as novas minhocas.

Classificação

Os anelídeos são classificados em três grupos, conforme a presença e ausência de cerdas.
Oligoquetas: Apresentam cerdas curtas e em pouca quantidade. São hermafroditas, encontrados meio terrestre úmido ou aquático. Exemplos: minhocas, tubifex e minhocuçu.

Hirudíneos ou Aquetas: Não apresentam cerdas. Vivem em meio aquático ou terrestre úmido. São hermafroditas. Exemplo: sanguessuga.

Poliquetas: Apresentam cerdas evidentes. Vivem em meio aquático. Exemplos: nereis e tubícolas.

As minhocas vivem no solo, especialmente em áreas com cobertura vegetal, matéria orgânica abundante e muita umidade.

Elas são reconhecidas pela sua importância no solo, pois cavam túneis e galerias que permitem a penetração do ar e da água no terra. Isso facilita o desenvolvimento das raízes das plantas.

Além de ingerirem material orgânico do solo, também eliminam as fezes, contribuindo para a fertilidade com a produção do húmus.
A sanguessuga vive no meio aquático e se alimenta do sangue de outros animais. Pode alimentar-se por bastante tempo sem ser notada, pois produz uma substância de ação anestésica.
Possui duas ventosas, uma na região da boca e outra na região anal, que garantem fixação enquanto se alimenta.


segunda-feira, 13 de maio de 2019

Curiosidades sobre as aranhas


10 fatos e curiosidades sobre as aranhas:
1.    O “sangue” delas é conhecido como hemolinfa e ele é transparente. Nele circulam o oxigênio, nutrientes e hormônios.
2.    Dependendo da espécie, a teia de uma aranha pode chegar a ser 5 vezes mais resistente do que o aço no mesmo diâmetro. Além disso, a teia pode ser esticada 4 vezes mais que seu comprimento original e resistir a água e a temperaturas de até -45°C.
3.    Elas vivem praticamente em todos os lugares, se adaptando tanto a ambiente frios quanto a ambientes quentes. Além disso, elas estão distribuídas em quase todos os continentes, exceto na Antártida.
4.    Estima-se que exista cerca de 40.000 espécies que estão divididas em mais de 100 famílias. Sendo assim, as aranhas estão em segundo lugar na ordem dos aracnídeos, perdendo somente para os ácaros.
5.    A maior e a menor aranha do mundo:
§  A maior aranha do mundo é a tarântula-golias (Theraphosa blondi), que pode ser encontrada no norte da Amazônia. Ela possui um tamanho que pode variar dos 20 aos 30 centímetros. Felizmente, apesar do tamanho ela não possui um veneno letal para ao ser humano.
§  A menor aranha do mundo é a Patu digua, que pode ser encontrada na Colômbia. O macho da espécie possui um tamanho de 0,37 mm, tão pequeno quanto a cabeça de um alfinete. No entanto, existem outras espécies de aranhas com tamanhos próximos em que se conhece somente a fêmea. Como os machos geralmente tendem a ser menores que as fêmeas, acredita-se que possam existir aranhas menores que a Patu digua.
6.    A reprodução das aranhas: Quando o macho atinge a vida adulta ele fabrica um saquinho de seda onde deposita seus espermatozoides. Esses espermatozoides são introduzidos no corpo da fêmea com a ajuda dos pedipalpos. A fecundação ocorre no interior do corpo da fêmea, e os ovos produzidos são colocados em um ovissaco (tecido de teia produzido por elas) que pode ficar junto dela ou ser colocado em um local seguro. Quando nascem os filhotes são minúsculas réplicas das aranhas adultas.
Uma curiosidade interessante – e macabra – sobre a reprodução das aranhas é que, após o acasalamento, algumas espécies de aranhas matam o macho para se alimentar e recuperar a energia gasta durante o coito.
7.    Aranha aquática: A Argyroneta aquatica é a única aranha que vive praticamente toda a vida submersa. Essa espécie acasala, põe ovos e cresce dentro d’água. Para ficar todo esse tempo submersa, essa espécie de aranha cria bolhas de ar que de tempo em tempo tem que ser “recarregadas”.
8.    “Herbívora”: A Begheera kiplingi é considerada a única aranha quase herbívora do mundo, isso por ter sua dieta 90% constituída por folhas de acácia. Entretanto, na verdade ela é uma aranha onívora, já que quando faltam folhas elas comem larvas de formigas. E caso elas não achem alimento algum, acabam apelando para o canibalismo, comendo outras de sua própria espécie.
9.    Homem-Aranha é um dos super-heróis mais populares do mundo, e também uma das únicas obras que retratam as aranhas de forma positiva. Além disso, somente em “A Menina e o Porquinho (Charllote Webs)” é que vemos uma “aranha de verdade” fazendo boas ações.
10. Apesar da maioria das pessoas terem um medo horrendo das aranhas, elas são extremamente importantes para o equilíbrio do meio-ambiente – na verdade todos animais são. Elas eliminam muitos insetos e, dependendo da espécie, podem capturar pequenos animais como cobras e ratos.
A verdade é que sem elas, a população de insetos iria ser bem maior, o que seria um grave problema. Um exemplo disso é o Aedes Aegypti, o mosquito que transmite a dengue. Imagina como seria se as aranhas não existissem para nos ajudar a controlar a população de mosquitos.
Aracnofobia
A aracnofobia é o medo de aracnídeos, mais precisamente de aranhas. Essa é uma das fobias mais comuns do mundo, atingindo cerca de 80% da população mundial. Pessoas que sofrem de aracnofobia preferem manter distância de locais onde possam existir aranhas e, ao dormir, elas revistam suas camas e móveis para conferir se não há aranhas por perto. Sendo assim, a aracnofobia pode acabar limitando a vida das pessoas, determinando onde vivem, para onde viajam e seus passatempos.
Alguns dos sintomas da aracnofobia são sudorese (suor em excesso), pulso acelerado, inquietação, respiração acelerada e até dores de cabeça. O tratamento indicado para a aracnofobia é o psicológico, onde a pessoa é exposta gradualmente ao animal.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Doenças causadas por vermes - Nematelmintos e Platelmintos



DOENÇAS POR NEMATELMINTOS (NEMATÓDEOS):


ASCARIDÍASE
A ascaridíase é uma verminose intestinal, causada pelo parasita Ascaris lumbricóides. A ascaridíase, popularmente conhecida como lombriga, é a verminose mais difundida no mundo.
O comprimento do parasita varia entre 15 e 40 centímetros, sendo que o número de parasitas em um mesmo hospedeiro pode chegar a 600.
A contaminação por Ascaris lumbricóides ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados por seus ovos. O ciclo tem inicio a partir de um hospedeiro. A fêmea é capaz de produzir 200 mil ovos por dia, sendo que parte desses ovos é eliminada através das fezes. A contaminação ocorre quando as condições de higiene e de saneamento básico favorecem o contato desses ovos com a terra, a água, e com alimentos que são ingeridos. As crianças são a população mais atingida, já que não entendem e respeitam as regras de higiene.
Após a ingestão, os ovos liberam larvas que caem na circulação sanguínea. Essas larvas passam pelo fígado, coração e pulmões.
O tratamento da ascaridíase é feito através de medicação. No entanto, a medicação deve ser acompanhada de cuidados de higiene pessoal (lavar as mãos, por exemplo), medidas de higiene em relação aos alimentos (lavar as frutas e verduras em água corrente) e a água (ferver, caso a água não seja tratada), e saneamento básico.




ANCILOSTOMOSE
A ancilostomose, também conhecida por amarelão, é uma doença causada por vermes nematódeos (espécie: Necator americanus e Ancylostoma duodenale). As formas adultas desses parasitas se instalam no aparelho digestivo dos seres humanos, onde se fixam na porção que compreende o intestino delgado, nutrindo-se de sangue do hospedeiro e causando anemia.
Essa doença é transmitida através da penetração ativa de pequenas larvas infectantes na pele de um indivíduo em contato com ambientes propensos, principalmente o solo, contendo fezes contaminadas por ovos que eclodem e desenvolvem as larvas.
Após passarem pela epiderme, as larvas atingem a corrente sanguínea, seguindo em direção aos alvéolos nos pulmões (pequena circulação). Por meio das vias respiratórias, as larvas se deslocam pela traqueia até a laringe, onde são deglutidas com os alimentos ingeridos, passando pelo esôfago, estômago e alcançando a parede do intestino. Neste local se reproduzem, eliminando ovos juntamente às fezes.




FILARIOSE OU ELEFANTÍASE
É uma doença causada por parasitas conhecidos como vermes nematóides (as filárias). O parasita causador desta doença é o Wuchereria bancrofti. Este tipo de microorganismo tem como vetor o mosquito Culex quiquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo ou muriçoca.
Quando ocorre a picada do mosquito fêmea, as larvas penetram na pele e migram até os linfonodos, onde ficam até chegar a fase adulta.
Ao atingir a sua maturidade, os vermes adultos já diferenciados em machos e fêmeas, irão originar microfilárias, as quais também habitarão a corrente sanguínea.
Como os vermes vivem nos vasos linfáticos da pessoa infectada, eles bloqueiam e afetam a circulação. Tal situação leva ao inchaço dos membros, mamas e testículos. Em casos mais avançados, pode ocorrer deformação dos membros.SE OU ELEFANTÍASE.








OXIUROSE
A oxiurose, ou enterobiose, é causada pelo helminto Enterobius vermicularis. Os oxiúros são pequenos, de distribuição ampla, e ocorrem mesmo em populações onde o saneamento básico é satisfatório.
Este animal parasita o intestino humano, conferindo prurido (coceira) na região anal, (seu sintoma mais característico), que ocorre em razão da migração das fêmeas à região anal para postura dos ovos. Irritabilidade, diarreia, náuseas, emagrecimento, vômitos e dores abdominais são os outros sintomas. Lesões na mucosa, dermatite e infecções secundárias podem aparecer na região anal. No caso de pessoas do sexo feminino, estas podem ter vaginites, em face da proximidade da vagina com o ânus. Em casos mais graves, os vermes podem se deslocar até as trompas e bloqueá-las, que pode provocar a esterilidade.




DOENÇAS POR PLATELMINTOS:

ESQUISTOSSOMOSE
A esquistossomose é uma doença parasitária causada pelo Schistosoma mansoni. Inicialmente a doença é assintomática, mas pode evoluir e causar graves problemas de saúde crônicos, podendo haver internação ou levar à morte. No Brasil, a esquistossomose é conhecida popularmente como “xistose”, “barriga d’água” ou “doença dos caramujos”.
A pessoa adquire a infecção quando entra em contato com água doce onde existam caramujos infectados pelos vermes causadores da esquistossomose. Os vermes, uma vez dentro do organismo da pessoa, vivem nas veias do mesentério e do fígado. A maioria dos ovos do parasita se prende nos tecidos do corpo humano e a reação do organismo a eles pode causar grandes danos à saúde.





TENÍASE e CISTICERCOSE
A teníase é uma parasitose causada pela presença do verme Tênia, também conhecido como solitária, no intestino delgado, podendo dificultar a absorção dos nutrientes dos alimentos e provocar sintomas como enjoos, diarreia, perda de peso ou dor abdominal, por exemplo. Ela é transmitida pela ingestão de carne de boi ou de porco crua ou mal cozida, que está contaminada com o parasita.
Além da teníase, estes parasitas também podem causar uma doença causada cisticercose, que diferem pela forma de contaminação e sintomas apresentados:
Teníase: causada pelo consumo da larva da Tênia presente nas carnes de boi ou pouco, que cresce e vive no intestino delgado na sua forma adulta, onde liberam ovos que são eliminados pelas fezes e podem contaminar animais e outras pessoas;
Cisticercose: ocorre quando se ingere os ovos da tênia, que liberam suas larvas capazes de atravessar a parede do estômago e atingir a corrente sanguínea da pessoa infectada. Desta forma, as larvas podem se distribuir pelo corpo e alcançar diversos órgãos como músculos, coração e olhos, por exemplo. Ao atingir o cérebro, podem causar a forma mais grave da doença, chamada de neurocisticercose. Saiba mais sobre o que é e como identificar a cisticercose.
Existem 2 espécies causadoras da teníase, que são a Tênia Solium, na carne de porco, ou a Tênia Saginata, na carne de boi.








segunda-feira, 1 de abril de 2019

Condiloma acuminado (HPV)

 Condiloma acuminado (HPV)


O condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista, é uma DST causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e no ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feito de rotina por todas as mulheres.

Não se conhece o tempo em que o HPV pode permanecer sem sintomas e quais são os fatores responsáveis pelo desenvolvimento de lesões. Por esse motivo, é recomendável procurar serviços de saúde para consultas periodicamente.

Sinais e Sintomas
A infecção pelo HPV normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. As lesões também podem aparecer na boca e na garganta. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.

Formas de contágio
A principal forma de transmissão desse vírus é pela via sexual, que inclui o contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Portanto, a infecção pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Para a transmissão, a pessoa infectada não precisa apresentar sintomas, mas quando a verruga é visível, o risco de transmissão é muito maior. O uso da camisinha durante a relação sexual geralmente impede a transmissão do vírus, que também pode ser transmitido para o bebê durante o parto.

Tratamento
Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessa DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.

Vacina
Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos de HPV mais presentes no câncer de colo do útero.